Filhotinhos são engraçados, fofinhos e brincalhões, mas também são mordedores. É difícil achar alguém que tenha um filhote de cachorro e não esteja com a mão toda arranhada por causa dos ataques de dentes afiadíssimos. Raramente os filhotes mordem com a intenção de machucar. O que eles querem é interagir e cabe aos pais “humanos” ensinarem outras maneiras de melhorar o contato com eles.
O grande truque para solucionar qualquer problema de comportamento é, em primeiro lugar, entender o motivo que leva ao comportamento indesejado, pois não adianta tentar impedi-lo sem fornecer alternativas. O cãozinho precisa interagir, mastigar e aliviar seu desconforto e ansiedade. Ele sabe fazer isso com a boca e, por mais que sua bronca seja bem dada, o cão dificilmente irá respeitá-lo se não tiver maneiras de substituir ou redirecionar esses comportamentos.
E como podemos fazer isso? O primeiro passo é presentear o filhote com inúmeros brinquedos de diversos tamanhos, texturas, gostos e cheiros. Certifique-se de que há objetos disponíveis em todos os ambientes que o cão freqüenta, pois a ansiedade e a coceira podem aparecer a qualquer instante.
No entanto, é claro que a nossa mão é muito mais legal do que a maioria dos brinquedos, porque dificilmente o cãozinho não consegue nossa atenção quando morde nossa mão; ao passo que, ao morder seu ossinho sos-se-gado no seu cantinho, raramente faz com que tenhamos uma ação direta nele. É preciso mostrar que morder os brinquedos também é uma ótima forma de conseguir atenção. Quando seu filhote optar por morder um brinquedo, fale o nome dele, corra atrás e brinque com ele. Pare a interação assim que o pet soltar o objeto e volte a brincar assim que ele pegar o brinquedo novamente.
Um truque para ajudar a aliviar a aflição da coceira na gengiva é dar brinquedos congelados. Congele alguns objetos e dê ao seu cachorro: os cães costumam adorar e o gelado alivia mais rapidamente o desconforto da gengiva. Para que os brinquedos fiquem mais interessantes, eles devem nos representar – para isso, você também deve brincar com o objeto e, principalmente, deixar o seu cheiro nele (não é preciso esfregá-lo debaixo do braço! O olfato dos cães é muito melhor que o nosso).
Mesmo com todas essas dicas, sua mão provavelmente ainda vai continuar sendo o melhor brinquedo.
Agora que o filhote tem diversas opções, devemos tornar nossa mão desagradável de ser mastigada. Para conseguirmos isso, podemos associar o morder a mão com algo desagradável, que aconteça, de preferência, no mesmo instante da mordida. Assim o cão vai testar a mão num momento e testar os brinquedos em outro momento. Com os objetos, vai conseguir tudo o que quer, inclusive atenção, e toda vez que morder a mão sentirá um desconforto imediatamente.
Uma das maneiras práticas e seguras de provocar um desconforto no cão, aproveitando que ele já está mordendo a sua mão, é apertar a língua dele contra o fundo da boca com o dedão. Esse apertão deve ser rápido e só deve acontecer quando o cão morder de fato e nunca como uma maneira preventiva. O apertão deve ser desagradável, mas não deve machucar o animal. Você saberá que o apertão está provocando desconforto observando a reação do filhote. Se você fizer de forma correta, após alguns apertões o cão vai parar de morder a sua mão. Ele provavelmente tentará novamente, mas, assim que sentir o apertão de novo, irá parar.
Procure sempre facilitar o comportamento correto do seu filhote. Ao encontrá-lo, leve algum brinquedo ou estimule-o a ir ao seu encontro com um brinquedo na boca. Como já dissemos anteriormente, é importantíssimo recompensar o comportamento correto e fornecer alternativas para o comportamento que queremos eliminar.
FONTE : http://adestramento.wordpress.com/2008/06/24/como-lidar-com-as-mordidas-de-filhotes/
sábado, 26 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Frase Animal Da Semana
"O justo olha pela vida dos seus animais." (Provérbios 12:10)
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terça-feira, 8 de março de 2011
Cães e gatos podem se dar bem ?
O INSTINTO de caça de alguns cães é totalmente ativado quando percebe um gato por perto. Há quem diga que são inimigos mortais. No entanto, também existem casos (e não poucos) em que cães e gatos convivem em perfeita harmonia.
AFINAL, é possível que eles convivam bem? Como podemos colaborar com a amizade? Fizemos essas perguntas para Gilberto Miranda, primeiro treinador de animais a usar a metodologia lúdica de adestramento e com mais de 30 anos de experiência no assunto.
“VOCÊ pode introduzir um outro animal na casa, seja gato ou outro cachorro. Mas sempre tem que ser filhote bem novo. Essa apresentação deve ser lenta e cuidadosa. Uma dica é que o primeiro contato ocorra em um lugar onde o cachorro não está acostumado a ficar, mas sim em um local neutro. Você pode colocar o gatinho em uma caixa para que o cão possa se acostumar um com o cheiro do outro. Pode também colocá-lo de costas e assim os cachorros possam cheirá-lo.
SE VOCÊ tiver mais que um cão, faça uma introdução por vez, para que você tenha o controle da situação. Caso ele tente atacar mostre que isso vai te desagradar, dizendo o famoso “não”. À medida que ele cheire e lamba, você pode fazer carinho para mostrar que a ação está lhe agradando.”
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sexta-feira, 4 de março de 2011
Automedicação em animais
Dor de cabeça depois daquela reunião de trabalho? Tomamos uma aspirina. Azia depois daquela cervejinha e empada de camarão? Lá vai um antiácido. Nós humanos não pensamos duas vezes quando sentimos algum mal-estar e corremos para a farmácia mais próxima para aliviar os sintomas.
Esse comportamento, que pode ser perigoso para os seres humanos, também pode ser mortal para nossos cães.
Muitos veterinários indicam medicamentos que nós humanos tomamos, comprados em qualquer farmácia, mas isso não significa que podemos dar aos nossos cães qualquer remédio que funcione para o nosso corpo.“Não existe regra para comparar o tratamento de humanos e animais. De uma forma geral, quando a doença é similar o medicamento também pode ser parecido, ou até o mesmo. Mas as doses são sempre diferentes”, explica a farmacêutica e sócia da DrogaVET, Kalima Trento. As doses veterinárias são determinadas por quilo de animal. Por essa razão é muito fácil ocorrer uma intoxicação quando damos um medicamento calculado para um ser humano aos nossos bichos.
A falta de opção e novas alternativas
Mas por que os médicos veterinários receitam medicamento desenvolvido para humanos aos nossos cães? Muitas vezes por pura falta de opção de remédios específicos para pets. “A indústria farmacêutica para humanos está alguns anos na frente da linha veterinária. Embora isso venha mudando rapidamente nos últimos anos”, avalia a farmacêutica da DrogaVET. Receitar medicamentos humanos, no entanto, não é a única opção nesses casos, o veterinário também pode prescrever um remédio manipulado.
A DrogaVet, por exemplo, elabora medicamentos na quantidade exata necessária para o peso do paciente canino. “Cada animal é tratado individualmente na manipulação veterinária”, conta Kalima. Além disso, o medicamento indicado pelo veterinário pode ser flavorizado ou manipulado em formatos mais fáceis de serem tomados pelos bichos, como biscoitos palatáveis, pastas orais e xaropes. E a farmacêutica veterinária avisa: “A escolha do melhor medicamento para cada tratamento sempre fica por conta do médico veterinário. É ele quem vai estudar todos os sinais e sintomas do animalzinho e determinar qual é a medicação, dose e posologia ideais para cada caso”.
FONTE : http://caninablog.wordpress.com/2010/09/15/o-perigo-da-automedicacao-para-os-caes/
Esse comportamento, que pode ser perigoso para os seres humanos, também pode ser mortal para nossos cães.
Muitos veterinários indicam medicamentos que nós humanos tomamos, comprados em qualquer farmácia, mas isso não significa que podemos dar aos nossos cães qualquer remédio que funcione para o nosso corpo.“Não existe regra para comparar o tratamento de humanos e animais. De uma forma geral, quando a doença é similar o medicamento também pode ser parecido, ou até o mesmo. Mas as doses são sempre diferentes”, explica a farmacêutica e sócia da DrogaVET, Kalima Trento. As doses veterinárias são determinadas por quilo de animal. Por essa razão é muito fácil ocorrer uma intoxicação quando damos um medicamento calculado para um ser humano aos nossos bichos.
A falta de opção e novas alternativas
Mas por que os médicos veterinários receitam medicamento desenvolvido para humanos aos nossos cães? Muitas vezes por pura falta de opção de remédios específicos para pets. “A indústria farmacêutica para humanos está alguns anos na frente da linha veterinária. Embora isso venha mudando rapidamente nos últimos anos”, avalia a farmacêutica da DrogaVET. Receitar medicamentos humanos, no entanto, não é a única opção nesses casos, o veterinário também pode prescrever um remédio manipulado.
A DrogaVet, por exemplo, elabora medicamentos na quantidade exata necessária para o peso do paciente canino. “Cada animal é tratado individualmente na manipulação veterinária”, conta Kalima. Além disso, o medicamento indicado pelo veterinário pode ser flavorizado ou manipulado em formatos mais fáceis de serem tomados pelos bichos, como biscoitos palatáveis, pastas orais e xaropes. E a farmacêutica veterinária avisa: “A escolha do melhor medicamento para cada tratamento sempre fica por conta do médico veterinário. É ele quem vai estudar todos os sinais e sintomas do animalzinho e determinar qual é a medicação, dose e posologia ideais para cada caso”.
FONTE : http://caninablog.wordpress.com/2010/09/15/o-perigo-da-automedicacao-para-os-caes/
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Frase animal da semana
"A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana." (Charles Darwin)
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terça-feira, 1 de março de 2011
Material para adestramento
1. Guia: existem dois modelos: a longa que mede, aproximadamente 10 (dez) metros e a curta 1,50 m ( um metro e cinqüenta centímetros). A guia se divide em Três partes: alça, corpo e mosquetão.
2. Colar de espinhos: ajustáveis ao pescoço do animal. Pode ser usado com espinhos para fora ou para dentro.NOTA: atualmente conforme normas adotadas pelas Sociedades de Criadores de Cães Pastores Alemães do Brasil. É proibida a utilização do colar de espinhos para dentro, ou seja, com os espinhos voltados para o pescoço do animal. O mesmo só poderá ser utilizado, em casos em que o animal for muito feroz e estiver fora de controle.
3. Enforcador: colar liso.
4. Rasqueadeira: utilizada para remoção dos pelos mortos. Deve ser usado pelo menos duas vezes por semana.
5. Escova: ao mesmo tempo que limpa o pelo do cão, ativa a circulação sangüínea.
6. Peitoral: utilizado para cães de busca de rasteio e venteio.
7. Cambão: apetrecho para captura de animal agressivo, pode ser utilizado também no adestramento durante a amizade com animal de temperamento forte.
2. Colar de espinhos: ajustáveis ao pescoço do animal. Pode ser usado com espinhos para fora ou para dentro.NOTA: atualmente conforme normas adotadas pelas Sociedades de Criadores de Cães Pastores Alemães do Brasil. É proibida a utilização do colar de espinhos para dentro, ou seja, com os espinhos voltados para o pescoço do animal. O mesmo só poderá ser utilizado, em casos em que o animal for muito feroz e estiver fora de controle.
3. Enforcador: colar liso.
4. Rasqueadeira: utilizada para remoção dos pelos mortos. Deve ser usado pelo menos duas vezes por semana.
5. Escova: ao mesmo tempo que limpa o pelo do cão, ativa a circulação sangüínea.
6. Peitoral: utilizado para cães de busca de rasteio e venteio.
7. Cambão: apetrecho para captura de animal agressivo, pode ser utilizado também no adestramento durante a amizade com animal de temperamento forte.
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