O médico veterinário Mário Marcondes, orienta que o dono deve refletir sobre o transporte e acomodação dos cães antes da viagem, e caso não haja a possibilidade de tratá-lo bem, é preferível então deixá-lo em um hotel canino.
Isso porque dependendo do transporte os cães, sofrem de enjôos e mal estar. Sem contar nos riscos de inflamação no ouvido causado pelos ventos intensos, ou até mesmo quedas pela janela aberta.
Para amenizar os problemas, o veterinário sugere que o cãozinho seja acostumado com antecedência a andar de carro, sendo carregado em pequenos percursos, sempre dentro da caixa de transporte ou usando cinto canino.
Já em viagens de avião é preciso ficar atento quanto às exigências das companhias aéreas, que geralmente solicitam reserva antecipada, atestado de saúde, vacinação em dia e caixa de transporte. E é sempre bom lembrar que, se as viagens muito longas já são exaustivas para nós humanos, o que dirá para os cães.
Depois de analisar os prós e contras, caso o dono tenha decidido levar seu animal para viajar no feriado de carnaval, Marcondes dá dicas sobre o que deve ir na bagagem do pet.
"De preferência, leve a caminha ou manta de dormir do seu cão, além de alguns brinquedos preferidos dele. A ração também deve ser mantida e nenhum outro tipo de alimento deve ser dado. Isso ajudará a ambientá-lo mais rapidamente ao local".
E falando em adaptação, vale lembrar que é totalmente desaconselhável levar animais idosos ou com a saúde debilitada. Por motivos óbvios. Nessas situações, caso haja alguma emergência, nem sempre será possível encontrar um veterinário de confiança para tratá-lo.
O mesmo vale para filhotes. "Recomenda-se que os animais com menos de 4 meses que ainda não completaram a vacinação só viajem em caso de necessidade", explica Marcondes.
Outro ponto destacado pelo veterinário são os cuidados na hora das caminhadas com os cães. Isso porque com as altas temperaturas e o sol quente, os animais podem sofrer de insolação e até mesmo câncer de pele.
Todos os cães devem usar filtro solar fator 30 a 50 nas regiões com poucos pêlos como ponta de orelhas e focinho, mas os de pelo branco precisam de cuidados redobrados.
Fique atento também às fantasias muito grossas, que podem causar calor excessivo aos animais e desconforto. Tenha certeza que a fantasia não está muito apertada no cão. O dono deve conseguir colocar três dedos entre a roupinha e o corpo do pet, especialmente no pescoço, para garantir seu conforto.
Durante o passeio é bom certificar-se com freqüência se o cachorro não está com calor ou incomodado. Outro ponto a observar é o seu tecido, que não deve ser grosso. Como os cães não suam como os humanos, uma roupa muito pesada dificultará ainda mais sua transpiração. E mantê-los sempre em locais arejados e bem hidratados também é recomendado.
Mário Marcondes – Veterinário e diretor do Hospital Veterinário Sena Madureira.
BOM CARNAVAL A TODOS!
Elisete
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