Um petisco aqui, outro ali. Fartura de ração, pedacinhos de pão, bolachas e falta de tempo para gastar a energia do bichinho. Pronto, você transformou o seu pet no mais novo obeso do pedaço. E não é nada engraçadinho ter um cão ou gato gordinho. Estima-se, por exemplo, que cães obesos vivam, em média, dois anos a menos do que os que estão no peso ideal. Por isso, leve a sério as gordurinhas extras de seu animal.
“Obesidade é uma doença grave, que predispõe a problemas articulares e cardíacos [hipertensão], infecções, infertilidade, diabetes e hiperlipidemia [aumento dos níveis de colesterol ou triglicérides]”, explica a veterinária Alessandra Vargas, coordenadora da Endocrinovet.
Se o pet está gordinho, o ideal é reorganizar a alimentação. “Um cão adulto deve se alimentar de duas a quatro vezes ao dia. O importante é calcular a quantidade diária de ração, por exemplo, se ao longo do dia um cão deve ingerir 120 gramas, ele deverá receber duas refeições de 60 gramas ou quatro de 30 gramas”, ensina a Alessandra, que também coordena o curso de Especialização em Endocrinologia e Metabologia em Pequenos Animais, da Anclivepa (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais), de São Paulo.
Assim como os humanos, a prática de atividades físicas não pode ficar de fora da rotina do animal obeso. O ideal é realizar caminhadas curtas, em horários com temperatura mais amena, sempre respeitando o limite do pet. De acordo com a veterinária, natação e esteira aquática também contribuem para a saúde do animal, por promoverem menor impacto sobre as articulações, que já sofrem com o excesso de peso.
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